Em meio aos enxovalhos da mídia acerca de Influenza H1N1 e a notícia A do momento, Michael Jackson (sei nem como escreve, isso mesmo?) e sua "estranha" morte - que não tem nada de estranha - seu lendário velório com inúmeras especulações, distribuição de ingressos para o velório e tanta mais espetacularização acerca da morte do sujeito, coisas que tentei protestar não postando nada a respeito, foram inviabilizadas quando recordei-me do nada midiático, porém em minha "humilde" observação ilustríssimo, muiiiito mais que qualquer roupinha brilhante do Michael, Eduardo Galeano...
Eduardo me ensinou e me divertiu diversas vezes sobre inúmeros assuntos, contemporanissíssimo, escreve em uma de suas obras, O Teatro do Bem e do Mau (pqp, nunca seu se é com U ou com L):
"Telefonei a um amigo que vive em Austin, Texas. Era o dia de seu aniversário, mas sua voz não soava bem. Naquela manhã, tinha recebido algumas cartas que lhe desejavam um feliz aniversário e aproveitavam para lembrar, amavelmente, seu destino final. Ofereciam-lhe um funeral pré-pago, caixão, velório, embalsamento, cremação, com pagamento parcelado e uma atenção de primeira."
E lembrei-me mais ainda de João Cabral de Melo Neto, em sua também ilustríssima obra Morte e Vida Severina...
"Só os roçados da morte compensam aqui cultivar, e cultivá-los é fácil: simples questão de plantar não se precisa de limpa, as estiagens e as pragas fazemos mais prosperar e dão lucro imediato nem é preciso esperar pela colheita: recebe-se na hora mesma de semear."
E dão lucro imediato... vi na TV que as vendas de coisas do cara, fez despontar a industria cultural e fonográfica mais uma vez!!
MAS, não vim aqui pra falar do sujeito não... Vim mesmo falar do CARA...
VANDER LEE...
pra não ficar tão alongado e o povo ter preguiça de ler, se é que alguém lê isso, digo no proximo post!
Nenhum comentário:
Postar um comentário