sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dragão Vermelho

Nessa primeira semana de férias revi uma 'trilogia' clássica do cinema. Refiro-me à saga do psiquiatra mais intrigante que tenho visto em filmes, Dr. Hannibal Lecter.


Com os filmes lançados disparçadamente, a história faz sentido cronológico com "Dragão Vermelho - 2002", seguido por "O Silêncio dos Inocentes - 1991" e "Hannibal -2001". Contudo, no cimena tem disso também, depois da 'trilogia' lançaram até o então - o último - "Hannibal, A Origem do Mal - 2007" que de certo modo 'encerra', ou não a saga do Canibal mais refinado que já vi - não que tenha visto outros!


Hoje, trago o Dragão Vermelho que, na minha leiga opinião seria uma leitura empolgantíssima, daquelas que ao ler o romance policial teria dificuldades até pra parar para necessidades básicas.


O renomado, refinadíssimo e frequentador da alta 'corte', o psiquiatra forense Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) guarda em seu 'bom gosto' peculiar gosto por órgãos humanos em alta culinária. Detesta pessoas deselegantes e acha-as um prato cheio! O filme inicia-se com Lecter em um concerto, e um flautista desafinando... Os desafinos nas agudas fazem com que Hannibal, em sua concepção, preste um serviço à sinfonica quando em alto estilo serve aos diretores da orquestra um jantar onde o prato principal é o pâncreas do flautista em questão! Satisfaz-se ao ver o canibalismo dos demais...


O flautista é uma dentre tantas outras vítmas do Dr. Lecter que unido ao agente do FBI Willian Grahan (Edward Norton) auxilia nas investigações de um assassino em série em que vem encontrando corpos faltando-se partes. Exatamente as vitmas de Hannibal, que inspirador de confiança de Will, desviava o foco de si. Com sua perspicácia Will acaba por perceber que o perfil traçado por eles estava incorreto, partilhando com Lecter que o assassino comia as partes das vitmas. Ao perceber que estava proximo de ser descoberto, Hannibal ataca Will que também o fere.


Tempo se passam da recuperação dos dois, Will se afasta do FBI e Lecter é preso. Com o aparecimento de novos casos de um outro assassino em série Grahan é convencido a colaborar com o caso e acaba tendo de recorrer ao seu velho parceiro, Dr. Hannibal, para evitar que o assassino cumpra mais uma fase de seu ritual.


Com intrigantes pontos de insanidade mental provocados por uma infância turbulenta, atormentado pela avó, temos aquele que provoca o reencontro entre o médico e o investigador, Francis Dolarhyde (Ralph Fiennes) o apelidado pelos jornais "Fada dos Dentes" que deixa um rastro de sangue e peculiares assinaturas em seus crimes.


O trabalho de investigação objetiva pegar Dolarhyde antes que a próxima família seja assassinada, tendo neste ponto, as negociações entre Dr. Hannibal Lecter e Will Grahan e a própria comunicação entre Lecter e o "Fada" que declara-se fã de Hannibal e inculsive se compara a ele em refino e astúcia acreditando ainda ser a grande encarnação do 'Dragão Vermelho', inspirado pela pintura de William Blake.


A sequência desenrola-se em ritmo de suspense, tensão e ação e não deixa de fora pontos cômicos das vaidades dos assassinos e encaminha-se para uma possibilidade de abandono 'digamos' do hobby de Francis quando ele se envolve com Reba McLane (Emily Watson), uma garota cega pela qual ele permite-se envolvimento exatamente por ela não poder vê-lo. Seus instintos inclusive, ou seja, o Dragão, quer que ele a mate também tendo ainda tal conflito.


Em um final surpreendente, o filme abre sequência para a visita de Clarice Starling a Dr. Hannibal Lecter, que afirma antes, que se a sociedade em que ele vive fosse de fato racional, mataria-o ou usaria-o de alguma forma.


Eis que a agente Clarice Starling (Jodie Foster) chega para "usá-lo" e cai em "O Silêncio dos Inocentes" na teia de jogos e armações do psiquiatra, sendo este, outro ponto para outro momento.


Um bom filme que vale a pena ser visto ou revisto.

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