terça-feira, 7 de julho de 2009

VIOLÊNCIA



Djair de Jesus tinha 16 anos quando foi morto por agentes da Polícia Militar da Bahia em 2008. Cinthia Magalhães também tinha 16 anos quando foi sequestrada, violentada e morta na periferia de Manaus em 2004. E o mártir da Campanha Reaja!, Clodoaldo Souza, tinha 23 anos quando foi assassinado por grupos paramilitares na Bahia em 2007.
ESTES FORAM ALGUNS RELATADOS NO NORTE E NORDESTE. A SUTUAÇÃO POR OUTRAS REGIÕES DO BRASIL NÃO É NADA DIFERENTE. A CADA DIA JOVENS SÃO HUMILHADOS, AGREDIDOS E ASSASSINADOS EM NOSSO BRASIL. VIOLENTADOS POR ADULTOS, JOVENS, POLICIAIS ENTRE OUTROS, É PRECISO TRABALHAR EM PROL DE MUDANÇAS NESTA NOSSA REALIDADE.
Foi pensando em mudar esse quadro de violência contra os jovens que o Seminário Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, reuniu neste final em São Paulo, lideranças juvenis do país inteiro para discutir temas que visam acabar com a violência contra a juventude. Na ocasião, também foram pensadas ações em prol dos negros, mulheres, pobres e homossexuais. O evento aconteceu de 29 a 31 de Maio.

Para fortalecer a discussão estiveram presentes representantes das Pastorais da Juventude do Brasil, do Setor da Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Comissão Brasileira de Justiça e Paz, da Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude, da Associação de Familiares e Amigos e Amigas dos Prisioneiros e Prisioneiras do Estado da Bahia (ASFAP-BA), entre outros.

O intuito do Seminário foi planejar a "Campanha Nacional contra o extermínio da Juventude", surgida através da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, baseada no lema: "Juventude em Marcha contra a violência".

De acordo com a coordenação do evento, um dos objetivos do encontro foi fazer com que a sociedade pense alternativas para amenizar o alto índice de violência. "Denunciar a situação e exigir rapidez nas ações por parte do Estado", enfatiza a coordenação.

"Reafirmamos nosso compromisso com a vida da juventude, assumindo o desafio de colaborar com a construção da cultura da paz e denunciando as estruturas sociais que geram morte e violência. Nos inspiramos na mística revolucionária dos mártires da América Latina e do mundo, renovamos o compromisso com a dignidade humana, fortalecemos a esperança de um outro mundo possível e afirmamos que toda a vida tem o mesmo valor", declara a Carta de Guararema, redigida pelas Pastorais da Juventude do Brasil ao final do encontro.

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