domingo, 23 de agosto de 2009

Pregação

Embalada por minha opção cristã e minha doutrinação Católica e pela belíssima e significante celebração que participei ontem junto com quase 200 miliatantes da Pastoral da Juventude do Meio Popular, venho fazer uma espécie de pregação... e mais uma vez, falar do temível vírus da gripe, que assusta mais do que ver gato preto numa noite de sexta-feira treze, de lua cheia, perdido na mata, vendo pegadas com um pé virado do Curupira, ouvindo a risada de Saci-Pererê correndo, caindo e deixando o chinelo virado para baixo. (Meras coincidências!).

Ouvi hoje alguns comentários a respeito das atitudes das pessoas nas ruas, feiras e ônibus em relação à transmissão do vírus. As pessoas tornaram-se mais secas, mais rudes e mais insensíveis umas com as outras. Alguém que espirra dentro de um ônibus, falta ser defenestrado (sempre quis uma ocasião para usar esta palavra). Alguns professores, ouvi dizer que dizem para os alunos ao serem por eles, carinhosamente saudados... 'menino, não me beije, não precisa pregar na professora assim, vai, sai pra lá"... Tudo aos poucos vem sendo cada instante mais individualizado... e o mundo sendo impregnado por um medo avassalador de contaminar-se em estar em contato com o próximo...

Aí que entro na pregação... Alguns do que ouvi falar a respeito dessas formas, assumem estar tratando diferente as pessoas, não expressando acolhimento, distanciando de amigos, e sendo ainda menos abertos a desconhecidos e necessitados... Eis que então pergunto, exatamente aos que professam a mesma fé que a minha: Estão vocês coerentes com aquilo que dizer professar?

Não é novidade que sinceramente não temo a tal, e digo e afirmo, aquele o qual fez ser fundada uma religião, esteve exatamente entre os doentes, inclusive os de infecciosas e letais doenças, tratou-os como saudáveis, esteve junto deles, ceando com eles e nada lhe aconteceu. Longe de mim comparar-me, mas a mensagem que deve ficar é exatamente que devemos sim, tentar imitá-lo. E isso, significa também entender que "nenhum mal me atingirá", é estar firme na fé professada em contato com as pessoas independente dos vírus que correm pelo ar.

Um comentário:

  1. Aline Flávia belo post o seu, concordo em partes.
    Sim as pessoas ficaram paranóicas por causa dessa gripe.

    Agora, é claro que em se tratando da epidemia devemos nos preservar. E para nós cristãos Jesus é Deus encarnado e por isso podia entrar em contato com qualquer enfermo que não se contaminaria.

    É claro que não devemos nos distanciar das pessoas por causa da tal gripe, mas também n~]ao devemos descurar de todo. Pois a misericórdia deve ser acompanhada da cautela, pois Jesus disse: "sêde prudentes como as serpentes e simples como as pombas".

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