sábado, 30 de janeiro de 2010

Os roçados da MORTE cultivados...

Minha gente, desde que nascemos os roçados da morte são arados, para esperar virarmos sementes!
Anteontem recebi uma ligação de uma empresa funerária... Não por coincidência, a empresa que prestou o 'serviço' no velório de uma amiga. Ligaram-me e lembro do Galeano escrevendo "ligaram para um amigo para lembrá-lo do seu triste fim e aproveitavam para oferecer" sabe né, o serviço funeral...
Assim foi anteontem. A empresa ligava querendo saber se Eu queria dar entrada no serviço, pagando a funerária para 'evitar dificuldades futuras, por estar tudo pronto na hora e não perturbar os entes ficantes com as burocracias'...
Enfim, 'vinho' para dizer que encontraram meu nome e telefone por culpa minha... Emocionalmente, escrevi no livro presente na sala do velório, deixando uma mensagem achando que deixava à Familia da Ju... Ledo engano! Hoje sei, a funerária é quem fica com o livro, pra depois ligar pra gente e oferecer os serviços!
Eu não vou mais deixar mensagens... a funerária é quem lê! E quiçá, nos contratos que além das cadeiras, cafe(ze)s, caixões, flores, velas, rendas etc usam as MINHAS mensagens nas lembranças do félitro!

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