sábado, 15 de maio de 2010

Há tempos pensei em postar alguma coisa sobre um 'fenômeno' que dizem ter sido muito presente no nosso Brasil do século XIX e fins do século XX, o Coronelismo.
Ahh mas para que memorar o passado? Não só porque este é um assunto que faz parte de um passado aviltante como também porque é presença forte nos dias atuais.

A enciclopédia Barça (com seus erros ortográficos e equívocos decobertos durante o ócio produtivo de meu saudoso pai) caracteriza o Coronelismo como "símbolo de autoritarismo e impunidade ... o coronelismo é um termo criado para designar certos hábitos políticos e sociais próprios do meio rural brasileiro, onde os grandes proprietários rurais, ditos coronéis, exerciam absoluto domínio sobre as pessoas que viviam em suas terras ou delas dependiam para sobreviver". E caro leitor que se pergunte, sim e daí?! Respondo, não estamos (em tese) numa zona rual, tampouco no século XIX e fins do XX, mas sem sombra alguma de dúvidas, estamos em meio a coronéis!

Na minha região OESTE de Goiânia falo especificamente de um coronel, que minha mãe pede-me insistentemente que eu não cite o nome, pois coronel é coronel...
O cara não é dono (juridicamente) de terras da região mas geralmente de forma autoritária, impunemente exerce seus poderes coagindo pessoas a quem deu certos poderes e privilégios ou perseguindo àquelas que chegaram em certos postos por méritos e que não acatam/obedecem as suas órdens.

É um coronel eleito [principalmente por favorecer pessoas para que nele votassem ou por coagir àqueles a quem já prestou favores (e quer que os favorecidos outrora lhes sejam gratos para uma vida toda prestando apoio às suas canditaturas), e claro, por pessoas de boa e de má fé] atualmente para exercício no Poder Legislativo, mas que engana o povo contando histórias de que tras o progresso para nossa região com a construção de praças, parques, pavimentação e onde exerce ainda mais seu poder de coronel, escolas!


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