sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Partes!

Muitas vezes quero eu gritar para a voz alcançar o mundo. Mas justamente nessas horas, pouco me sai da garganta a voz! Grito mais com as letras, com a escrita. E grito hoje, que presenciei a mais brutra arbitrriedade que já vi enquanto profissional da educação do município de Goiânia. Se fosse fazer um balanço de tudo o que esta categoria tem presenciado até hoje, não haveria palavras para descrever o iceberg que já vislumbramos abaixo das águas.

Legalmente, os Sindicatos respondem e defendem os interesses de uma categoria. E temos plena certeza hoje no município de Goiânia que o SINTEGO - Sindicato dos Profissionais em Educação do Estado de Goiás - não responde nem defende nossos interesses. Em Assembléia marcada pela entidade, que inclusive contrariou e demonstrou descaso por deliberação de Assembléia anterior (convocar nova Assembléia apenas quando houvesse proposta da Prefeitura), a presidente do Sintego, sem por em regime de votação disse que a Greve havia acabado e retirou-se da Assembléia. A atitude, fere o Estatuto do Sindicato e desrespeita a Assembléia, que deu continuidade a pauta sem a presidência e deliberou Continuidade do movimento grevista e nova Assembléia.

Denunciando os oportunismos, temos provas materiais com o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, dizendo ao Comando de Greve que havia sentado com o membros da Diretoria do SINTEGO e apresentado a proposta de salário de R$ 1.024,52 para os Professores da Rede. E Afirmou que o SINTEGO havia concordado com o projeto. Neste sentido, questiono: baseado em que? Perguntando a quem, aceitaram tal proposta? Se quando prefeito, Iris fez tal proposta, explica porque no dia 20 de maio os membros do Sindicato não queriam de forma alguma que a categoria aprovasse a pauta de indicativo de Greve e consequentemente a Greve! Explica, porque no dia 31 de maio, quando avassaladoramente, a categoria rejeitou o que haviam combinado desde antes do 20 de maio, o projeto de R$ 1.024,52 PEII os membros do Sindicato e seus 'amigos' enlouqueceram quando a categoria não aceitou! Explica porque o Sindicato, contrariando a Assembléia, começou a fortalecer seu movimento de desmobilização da greve. Explica porque começaram a ferir descaradamente o artigo 51 de seu estatuto. Provavelmente, o que negociaram com o Poder em suas peleguices, é menos trabalhoso, menos sujeito a lidar com os profissionais de educação que cobram posturas sensatas e dignas do que dirigir um Sindicato... e certamente, mais monetariamente valoroso! Neste sentido, explica porque TRAIR a categoria a todo momento! Explica... Agora devemos só esperar para ver que cargos, que vantagens terão

Decretar sozinho, sem consultar a categoria, mentir nos meios de comunicação que tinhamos uma Assembléia esvaziada e tentar por fim a um movimento legítimo, que além de lutar pelos direitos dos trabalhadores em educação vem denunciando inúmeras corrupções e desmandes de uma prefeitura, secretaria de educação e de um sindicato, só dá gás aos nossos anseios!


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