sábado, 28 de setembro de 2013

E a Batalha continua...

Na última assembleia dos profissionais de educação, o grito de indignação foi maior do que qualquer outro. No último 24-09 a categoria deflagrou, com base na Lei de Greve http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7783.htm com autonomia a Greve.


A primeira reação observada por parte do governo veio do legislativo. Com 4 horas de greve decretada, convidaram para uma conversa, membros da categoria.
Posteriormente, o dito sindicato representante da categoria, já discutido várias vezes por aqui, partidário e que ignorou a todo o momento as organizações da categoria, começou a fazer visitas em instituições de ensino, não posso dizer com qual objetivo, só imaginar, tendo em vista que não ouvi as falas, mas os que ouviram, foi para amedrontar os indecisos.
 

Vi com satisfação, membros deste sindicato desolados, levando numa escola de periferia, já adepta à greve,  terem de colar no portão da instituição seus fajutos esclarecimentos.
Vimos também o desespero deste sindicato e da secretaria da educação/prefeito com o crescimento do movimento, tendo em vista que em dois dias de greve, quase 200 instituições das 340 haviam aderido, e a ridícula manobra na Camara Municipal na segunda votação do projeto, em que o prefeito pediu vistas e disse que queria negociar...o engodo, fica nesta parte, quis o prefeito negociar com o tal sindicato e não com a categoria, representada por uma comissão de profissionais em educação. E o engodo maior, o tal sindicato dizer que a vista, foi pedida pelo prefeito após intervir este sindicato, que diga-se de passagem, gritou aos quatro cantos e defendeu em sua nota de esclarecimento que o projeto era um avanço (não nestas palavras, mas cabe dizer que o tal sindicato esteve na elaboração desta proposta e apoio-a, sem ao menos convocar a categoria e saber o que achavamos).

Vi também, após o manifesto da sexta-feira, 27-09 tremerem mais, quando mais de 2.500 pessoas - dados da PM e visíveis nas fotografias) foram as ruas denunciando os desmandos da educação e no transporte... Tanto tremeram que o prefeito pediu socorro à justiça: e foi socorrido. Pelo menos supostamente, tendo em vista que não vi nenhum documento que oficialize tal coisa, a Greve dos servidores municipais da educação de Goiânia foi considerada ilegal... E pasmemos... deve ter sido mesmo o desespero, pois conseguiram isso no terceiro dia após a deflagração da greve...
Por isso, já esperávamos... só não esperava tamanha baixeza... A pessoa que decretou a ilegalidade e ainda quer intimidar a categoria, estipulando uma multa para os companheiros que assinaram e protocolaram o documento que informa ao prefeito sobre a greve em nome de pelo menos 1300 pessoas se a paralisação continuar é, nada mais nada menos que BEATRIZ FIGUEIREDO.

A tal desembargadora foi ouvida em escutas telefônicas sendo massa de manobra do governador Marconi Perillo, no esquema corrupto da política em Goiás... EM uma escuta, a desembargadora é ouvida comprometendo-se a fazer o que Marconi precisa... E depois vem portal pos aí dizendo que nós profissionais da educação somos massa de manobra de sindicatos!

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR83709-6009,00.html

Agora, vejam só... mais uma sujeira das feias que o governo Paulo Garcia se envolve... Goiânia estaria mais suja que pau de galinheiro??
E não quero ofender as galinhas!

Avante nós, Goiânia levante-se... o gigante que despertou, caríssimos, não é a classe média! É a classe trabalhadora, que não dormiu nunca, temeu por um tempo, mas que vai abalar esta cidade mostrando toda a sujeira há décadas escondida debaixo do tapete.


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