A viagem, a chegada e os trâmites da mencionados aqui https://quandoescrevoeuescrevo.blogspot.com/2019/06/alemanha-i-preparativos-viagem-de-ida-e.html , acreditem, leva a um cansaço estupendo... mas um cansaço na Europa!
No dia seguinte à chegada respirar os ares de novidade deixava encantada e claro, curiosa. Quando o boy foi me buscar no aeroporto eu sabia que utilizaríamos o transporte coletivo, mas não pensei que seria tão tranquilo e agradável. O sistema de transporte em Frankfurt, pelo menos na minha condição de turista, avalio como excelente.
Pelo dia, pagava 5,10 euros na passagem que dava direito a uso por toda extensão de Frankfurt em linhas alimentadoras e trens. Portanto, um ir e vir bem facilitado.
No dia seguinte à minha chegada, ansiosa para conhecer a cidade, começamos por um tour no Höchst, um bairro mais afastado do Centro, há poucos minutos da Estação Central, e a uma estação de Unterliederbach, onde meu esposo residia. Em Höchst, cuja pronúncia até hoje não sei, há um centro comercial bem interessante, restaurantes diversos, bancos e descobri também, em outro dia andando por lá, uma espécie de parque às margens do rio Main e também um forte, com mirante para o leste e outros simpáticos restaurantes.
Nesse primeiro tour pelo bairro, já aproximada a hora do almoço, embora com cinco horas de diferença, eu já estava bem esfomeada, adentramos a um simpático restaurante flutuante de gastronomia local e peixes, se não me engano. Digo que estreei em grande estilo: prato de 14 euros que veio a ser inclusive meu preferidinho em todas as suas variações... Schintzel!
nota restaurantes: preços justos, não exorbitantes pelo que oferecem.
Ps.: Fotos de dias diferentes nos locais mencionados.
Impressionada com as canequinhas das lojas de 1 Euro do Höchst.
No restaurante Flutuante, cujo nome não sei... O Rio Main na região onde o restaurante é ancorado.
Mais adiante nos dias que se seguiram passeamos pelo Main nas tardes de verão, onde o calor é escaldante e os sorvetes de avelã são maravilhosamente deliciosos! O ritmo é frenético, as pessoas andam pelas ruas com roupas leves e curtas e o mais interessante: quando vemos algum olhar malicioso lançado às mulheres com vestuário mais à vontade, a cara do indivíduo conta que ele é estrangeiro! Pelo menos no quesito vestimenta, pude observar que as mulheres são respeitadas e não é porque usam shortinho curto, blusinha fina sem sutiã que "estão clamando por atenção e pedindo para serem assediadas". Hey Brasil!!!
Pelas ruas do Centro Antigo, em alemão soa mais bonito, pegando à esquerda da estação central tem-se a visão de uma Frankfurt de casarões de pedra, estátuas, fontes e igrejas além de uma infinidade de lojas de souvenirs, sorveterias, bares e restaurantes, cujas áreas externas, de visual agradável e vento fresco, são destinadas à fumantes! Era uma luta sentar nelas, muitas vezes locais agradáveis mas ter que engolir sem reclames por ser espaço onde se pode fumar. Geralmente em dias de rua, almoçávamos ou jantávamos uma massa ou em quiosques de comida asiática. As massas, eu geralmente pedia um carbonara ou pizza, ficavam em torno de 7 euros e as porções, no geral, eram muito bem servidas. A pizza, na maioria das vezes, em torno de 5 euros é meio diferente daquilo que conhecemos como pizza: continua redonda, mas com mais molho e recheios parcos, o lance maior é o sabor massa e molho. A primeira vez o susto que fica é o costume de pedir uma pizza e aparecer um prato na sua frente com a pizza inteira para você comer sozinho! Nos quiosques de comida asiática, geralmente pedíamos ao estilo "China in box" o carboidrato, a proteína e o molho. Com em média 6 euros, uma caixa vinha comida suficiente! E dependendo de alguma guloseima ingerida tempo antes, sobrava arroz, que de tão gostoso, a gula as vezes não deixava sobrar.
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